Ressuscita o velho mouro
de seu castelo adornado
brilhante, com muito ouro.
Seu cavalo com arreio em couro
tal qual seu baú, seu tesouro.
Num ímpeto desregulado
ressuscita atordoado
de seu leito amornado,
levanta-se aprumado.
pronto pra guerra.
pronto pra nova era.
talvez houvesse quem o detesse,
mas o destino não foi bem esse.
e o deserto ele atravessou
e bem depois, lá pelas bandas do norte
seu império ele criou.
houve quem dissesse que em seu leito de morte
um anjo velho, de chapéu e bengala, lhe falou:
'Vai mouro, deixa de ser touro na vida.
tua mulher te bota dois chifres
e tu ficas aí parado?!
Vai que não há mais saída!!!
queres seguir com a lida?
dominas três, quatro, cinco povos!!!
desencastela-te e segue rumo ao reino de odin
mas não te esqueces e traz pra mim
uma linda e loira donzela
que é por que minha senhora já tá banguela
e sem dente não há quem a enfrente
nem mesmo tu...valente guerreiro!!!
na verdade da loira traz-me um milheiro
que é pra durar mais que o corriqueiro
e não precisar mais acordar
mouro chifrudo e burro
que vive atrás de um muro de ouro
que nem tem porta, só soldados em portais!
Pobres mortais...sem eira nem beira
vivem assim, largados aos chacais....
às damas infiéis, infernais"
E foi assim, que o jovem mouro ressuscitou
sua mulher encarceirou e arrancou-lhe o filho
seus traidores executou, seus órgãos arrancou...
arrumou três jovens nórdicas.
montou seu império.
e dizem que ainda hoje mora com o anjo velho,
e suas dezenas de jovens loiras.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Se soubéssemos
Quero te lembrar que te esqueci
que toda lembrança
agora jaz em algum baú escondido.
Que aquele sentimento redivivo
está morto...de vez!!!
cansei de esperar qualquer esboço de alegria
de alguma reação
de que não mais me contraria...
mas nem isso é suficiente pra dizer
o que não mais quero saber...
desisti de tentar fingir emoção
de te provocar qualquer comoção
mas nem isso!!!
é por aí mesmo...
assim como nós pensávamos que seria
tudo parece bem menos complicado do que poderia
se tivéssemos alongado a conversa
lembrado de quantos copos já se foram
e que lá fora
há vida que nos espera
se soubéssemos que o amor por si só não é sustento
que é preciso privação
para que resista o amor
mas que assim é que se vai a paixão
que se dá cabo à emoção
que a negação é como mordida
que jorra veneno na ferida
necrosa a pele e os tecidos
Tecidos fortes outrora bem cingidos
agora frouxos e sem vida.
Ahh se soubéssemos de tanta coisa...seríamos tão mais...tão menos...
que toda lembrança
agora jaz em algum baú escondido.
Que aquele sentimento redivivo
está morto...de vez!!!
cansei de esperar qualquer esboço de alegria
de alguma reação
de que não mais me contraria...
mas nem isso é suficiente pra dizer
o que não mais quero saber...
desisti de tentar fingir emoção
de te provocar qualquer comoção
mas nem isso!!!
é por aí mesmo...
assim como nós pensávamos que seria
tudo parece bem menos complicado do que poderia
se tivéssemos alongado a conversa
lembrado de quantos copos já se foram
e que lá fora
há vida que nos espera
se soubéssemos que o amor por si só não é sustento
que é preciso privação
para que resista o amor
mas que assim é que se vai a paixão
que se dá cabo à emoção
que a negação é como mordida
que jorra veneno na ferida
necrosa a pele e os tecidos
Tecidos fortes outrora bem cingidos
agora frouxos e sem vida.
Ahh se soubéssemos de tanta coisa...seríamos tão mais...tão menos...
Buquês de rosas...muitos...dezenas...centenas...milhares deles!
O passo de quem anda rumo ao nada
de quem nunca se ouviu
de quem nunca se falou
daquele de cuja voz já não me lembro
de cujas saudades não mais sinto.
sinto muito.
esqueci de te alegrar com flores
e mesmo que os que da colheita
tiram seus comuns prazeres
voltem pra que eu possa deles as comprar
não posso negar
não há mais rosas.
não há mais vozes
de onde outrora ouvias o cantar.
mesmo que não haja mais sentido
quero um buquê de rosas
de quem nunca se ouviu
de quem nunca se falou
daquele de cuja voz já não me lembro
de cujas saudades não mais sinto.
sinto muito.
esqueci de te alegrar com flores
e mesmo que os que da colheita
tiram seus comuns prazeres
voltem pra que eu possa deles as comprar
não posso negar
não há mais rosas.
não há mais vozes
de onde outrora ouvias o cantar.
mesmo que não haja mais sentido
quero um buquê de rosas
rosas pra presentear
rosas pra sanar a dor
rosas pra nascerem asas
asas pra voar...
ou cair em queda-livre.
quero rosas pra quem vive
e não sei que flores pra quem já partiu.
O poço d'água mesmo seco ainda existe
o som do vento mesmo fraco
tal como chiste, insiste...
causa injúria n'alma
faz que me acalma
mas só me acalenta o amor
amor vencido, desvalido, desfigurado.
no fundo, estou dilacerado
mas persiste fundo
a vontade de seguir
deixar o corpo levitar
esquecer o que me fez chorar,
enfim...lembrar que há muito mais
pra quem sonha em não ser medíocre
pra quem desistiu de ser míope
e mesmo que não deixem
quer voar...voar...voar....
louco sonho!!! devaneio!!!
doce receio que me faz retornar.
e te trazer duas centenas de milhares de buquês de rosas....
rosas que não mais vão cessar!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Seria este o nosso país
O Brasil que desejamos
é doce terra de amores.
O Brasil que nós amamos,
cheio de risos e flores.
É a terra bem cuidada
sem os meninos de rua
sem mendigos na calçada,
mas morando em casa sua.
País de gente sadia
que trabalhe e que sorria.
De crianças protegidas.
Quem crê na criança não erra
ela é o sal da terra,
quente sol de nossas vidas!
É este o País sonhado
mais livre do mundo inteiro.
Por Deus sempre abençoado,
O Brasil do brasileiro!
O Brasil feliz da vida,
O Brasil do bem-te-vi.
Livre, enfim, na subida
das garras do FMI!
Este é o País redivivo
orgulhoso de seu clã.
Trabalhador e ativo,
rico e alegre de amanhã!
O Brasil que vencerá
as incertezas da sorte.
O Brasil sem carcará,
sem os abutres da morte!
Há que vencer a inflação
baixar o custo de vida
e mandar para a prisão,
com a pena merecida
os reis da corrupção!
Instalar, enfim, neste País,
a morte aos processos vis
que comprometem fundo a nação!
Há que ter honestidade e amor.
Governar é ser bom condutor
de tranqüilidade e claridão!
(Thales Barbosa Pinheiro - meu avô)
é doce terra de amores.
O Brasil que nós amamos,
cheio de risos e flores.
É a terra bem cuidada
sem os meninos de rua
sem mendigos na calçada,
mas morando em casa sua.
País de gente sadia
que trabalhe e que sorria.
De crianças protegidas.
Quem crê na criança não erra
ela é o sal da terra,
quente sol de nossas vidas!
É este o País sonhado
mais livre do mundo inteiro.
Por Deus sempre abençoado,
O Brasil do brasileiro!
O Brasil feliz da vida,
O Brasil do bem-te-vi.
Livre, enfim, na subida
das garras do FMI!
Este é o País redivivo
orgulhoso de seu clã.
Trabalhador e ativo,
rico e alegre de amanhã!
O Brasil que vencerá
as incertezas da sorte.
O Brasil sem carcará,
sem os abutres da morte!
Há que vencer a inflação
baixar o custo de vida
e mandar para a prisão,
com a pena merecida
os reis da corrupção!
Instalar, enfim, neste País,
a morte aos processos vis
que comprometem fundo a nação!
Há que ter honestidade e amor.
Governar é ser bom condutor
de tranqüilidade e claridão!
(Thales Barbosa Pinheiro - meu avô)
domingo, 2 de novembro de 2008
Te espero na esquina
O mais verdadeiro
o fim derradeiro
a cova mais rasa
o destino certeiro
sem lápide, sem muro
terreno baldio
sem nome, sem lembranças.
Prum corpo vadio
sem prêmios, só esperança
É o cair da noite
num mundo vazio
e só.
Só o medo a correr nas vísceras
só desalento a jorrar nas horas
em que passas nesse espaço frio
distante a todo instante
sem soar de sinos
sem sussurrar os hinos
sem pó, nem ar.
Sou a morte a vagar
tentando de ti me aproximar
comendo pelas beiradas
mera retocada moradia
mero cálice de sangue, carne e osso.
Te espero na esquina!
o fim derradeiro
a cova mais rasa
o destino certeiro
sem lápide, sem muro
terreno baldio
sem nome, sem lembranças.
Prum corpo vadio
sem prêmios, só esperança
É o cair da noite
num mundo vazio
e só.
Só o medo a correr nas vísceras
só desalento a jorrar nas horas
em que passas nesse espaço frio
distante a todo instante
sem soar de sinos
sem sussurrar os hinos
sem pó, nem ar.
Sou a morte a vagar
tentando de ti me aproximar
comendo pelas beiradas
mera retocada moradia
mero cálice de sangue, carne e osso.
Te espero na esquina!
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