"Numa tarde quente eu fui me embora de Brasília
Num submarino do lago Paranoá
Quero ser estrela lá no Rio de Janeiro
namorandoMadalena na beira do mar
Qualquer dia, mãe, você vai ter uma surpresa
Vendo na TV meu peito quase arrebentar
Quero ser estrela lá no Rio de Janeiro
namorando Madalena na beira do mar
Quem quiser que faça o velho jogo da política
Na sifilítica maneira de pensar
Quero ser estrela lá no Rio de Janeiro
namorando Madalena na beira do mar
Eu tenho o coração vermelho
o que eu canto é o espelho do que se passa por lá"
Simplesmente Oswaldo Montenegro! Nada mais a dizer.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Sem
De mãos cortadas
e pés virados pro céu.
Sou cabeça aos ventos
corpo nú e sem véu.
Pr'amar ao relento
Sou sem casamento.
Pra deixar pra herdar
não tenho o rebento.
Sou a mula a carregar
a cumbuca d'água.
Estou sem vaga
e nem mesmo há chaga
de que me possa curar.
Sou a vida sem sangue
sou o restante,
a cinza sem brasa
sou o desgaste do mangue.
Sou surdo, sou mudo
sem cercas ou muro
para o inverno chegar.
Solidão às vezes como veneno
toma meu corpo
me faz oco.
Sou torto.
Sou porto pra névoa
que aos poucos toma o espaço
Estou selva
desbravada floresta
sem árvores, sem água.
SECO. OCO.
Sou Éris acinzentando os ânimos
provocando a cisão
terminando em prantos
gritos de morte, fim do verão.
Estou em casa de Hades
sem Pesérfone pra aquecer meu coração.
e pés virados pro céu.
Sou cabeça aos ventos
corpo nú e sem véu.
Pr'amar ao relento
Sou sem casamento.
Pra deixar pra herdar
não tenho o rebento.
Sou a mula a carregar
a cumbuca d'água.
Estou sem vaga
e nem mesmo há chaga
de que me possa curar.
Sou a vida sem sangue
sou o restante,
a cinza sem brasa
sou o desgaste do mangue.
Sou surdo, sou mudo
sem cercas ou muro
para o inverno chegar.
Solidão às vezes como veneno
toma meu corpo
me faz oco.
Sou torto.
Sou porto pra névoa
que aos poucos toma o espaço
Estou selva
desbravada floresta
sem árvores, sem água.
SECO. OCO.
Sou Éris acinzentando os ânimos
provocando a cisão
terminando em prantos
gritos de morte, fim do verão.
Estou em casa de Hades
sem Pesérfone pra aquecer meu coração.
sábado, 20 de setembro de 2008
Ainda guardando com amor, o amor.
Por quê não percebes
Que a cama está feita
E o café te espera à mesa?
Por que não me espera
E meu carinho rejeita?
Não aceitas surpresas.
De meu beijo desistes,
Não o guarda na testa,
Por que estás sempre com pressa?
Sê calma!
Aguarda minha vinda!
Não vá perder sua alma
Nas margens corridas!
Sou o barro já esgarçado
Pela água que passa.
E o mais comentado,
Meu amor desgraçado.
Quem vê, não vê graça.
Rides de minha prece?
Ela é para que tu te acalentes!
Do meu amor não se esquece,
É demente.
Por quê não te deitas ao meu lado
Esquece o tempo passageiro
Liberta-se desse ritmo ligeiro
E vem me fazer um afago?
Por que não me cantas uma velha canção
Pro teu passado relembrar?
Estás tão ligada ao futuro
Que se esqueceu de pular o muro
Pro presente enxergar.
Estou aqui te esperando
Pedindo e rezando
Para que me olhe e me ame
Beije e me chame:
É hora de descansar!
Que a cama está feita
E o café te espera à mesa?
Por que não me espera
E meu carinho rejeita?
Não aceitas surpresas.
De meu beijo desistes,
Não o guarda na testa,
Por que estás sempre com pressa?
Sê calma!
Aguarda minha vinda!
Não vá perder sua alma
Nas margens corridas!
Sou o barro já esgarçado
Pela água que passa.
E o mais comentado,
Meu amor desgraçado.
Quem vê, não vê graça.
Rides de minha prece?
Ela é para que tu te acalentes!
Do meu amor não se esquece,
É demente.
Por quê não te deitas ao meu lado
Esquece o tempo passageiro
Liberta-se desse ritmo ligeiro
E vem me fazer um afago?
Por que não me cantas uma velha canção
Pro teu passado relembrar?
Estás tão ligada ao futuro
Que se esqueceu de pular o muro
Pro presente enxergar.
Estou aqui te esperando
Pedindo e rezando
Para que me olhe e me ame
Beije e me chame:
É hora de descansar!
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