sábado, 31 de janeiro de 2009

Da carne

Em meio a fotos
teu seio em foco.
Minhas mãos desnudas
em teu ventre afunda
o meu desejo de ter você.
No céu, a lua descobre
as matas ao redor.
É gemido em teu semblante,
E dos amantes
o suor.

Um grito, teu sussurro
giras a cabeça sem rumo.
Tomas meu corpo
ama-me a torto
e a direito.
Consome a noite
hoje sem leito.

Amor assim,
estúpido, carnal
se vê logo o fim
como no carnaval.
Na quarta-feira, cinzas
No sábado,
chama.
E ainda hoje sozinho na cama
pressinto a sua vinda.
E permanece em mim
o sentimento de poesia inacabada
Algo está por vir.

2 comentários:

Anônimo disse...

belíssimo!

R. Bloise disse...

Passou o rodo né garotrance?!
ahuahuahauhaa